De acordo com informações da 39ª DP (Pavuna), houve uma tentativa de roubo do caminhão na entrada do Morro da Largartixa, onde os cinco jovens foram mortos, no sábado (28) à noite. O PM contou que os suspeitos não conseguiram levar a carga do caminhão por terem de carregar o material. A polícia quer saber do motorista do caminhão como os PMs foram acionados e entender a dinâmica dos fatos antes das mortes.
Perícia encontrou 63 perfurações no carro
Terminou por volta das 14h de quarta-feira (2) a perícia complementar no carro fuzilado por policiais militares, dentro do qual cinco jovens foram mortos no sábado (28) em Costa Barros. O trabalho dos peritos, no pátio da 39ª DP (Pavuna), começou por volta das 9h30. De acordo com o Bom Dia Rio, mais de cem tiros foram disparados contra o carro. O veículo usado pelos policiais na ação também foi periciado na manhã desta quarta. O inquérito deve ser apresentado à Justiça até a próxima quarta-feira (9).
A ação dos PMs, que já havia sido considerada exagerada pelo própria polícia, teve ainda mais disparos de armas de fogo do que foi divulgado inicialmente. Além dos tiros que atingiram o carro onde estavam os jovens, outros disparos foram feitos sem atingí-lo. Segundo a PM, 111 tiros foram disparados pelas armas dos policiais, sendo 81 de fuzil e 30 de pistola.
Os policiais podem ser expulsos da corporação antes mesmo de serem julgados pela Justiça. O comando-geral da PM determinou na terça (1º) a abertura imediata de processo administrativo para julgar a expulsão dos quatro policiais militares envolvidos. A Justiça decretou a prisão preventiva dos quatro, que permanecerão do Batalhão Especial Prisional (BEP).
A Defensoria Pública recebeu na terça-feira os parentes de dois dos jovens mortos. O defensor-geral, André Castro, disse durante entrevista coletiva que estava indignado com o crime e que o episódio choca até mesmo profissionais experientes.
Castro disse que a Defensoria vai trabalhar para que o estado seja responsabilizado e para que outras familias não passem pelo sofrimento que os parentes dos cinco jovens estão passando.
fuzilados por PMs em Costa Barros
Os PMs envolvidos no assassinato dos cinco rapazes disseram em depoimento que foram checar uma denúncia de roubo de carga. Fontes da polícia dizem que, aos sábado à noite, dez caminhões carregados de bebidas deixaram uma fábrica, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os veículos eram rastreados por satélite e os equipamentos identificaram que um dos caminhões saiu do comboio. A suspeita de roubo provocou a parada automática do motor do caminhão. Um PM, que não teve o nome divulgado, trabalha para a transportadora. Ele seria o responsável pela segurança do veículo.
O soldado também afirmou que o caminhão estava sendo saqueado e que ocupantes de uma moto e de um carro passaram atirando.
O piloto da moto desmentiu a versão e não citou caminhão no depoimento. Ele dissse que os jovens estavam indo comprar um lanche e que eles pararam depois da abordagem policial. Segundo ele, os policiais atiraram a uma distância pequena.
Cena do crime modificada
A mãe de um dos meninos disse que viu quando um dos policiais colocou uma arma dentro do carro dos jovens.
“Ele botou a luva na mão, ficou abaixadinho lá, mexendo no rapaz que estava no carona. Deu a volta por trás, por outro lado, pegou a chave, botou no porta-malas. Por isso que ele não estava deixando ele chegar perto, porque ele não queria que eu visse que eles estavam fazendo aquilo, mas eu estava vendo tudo. Eu vi tudo”, disse.
A polícia já sabe que o carro onde estavam os policiais não tem câmera, mas vai pedir as informações do GPS.
Os quatro policiais militares foram presos em flagrante e levados pro Batalhão Prisional, em Niterói. Três deles vão responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. E todos por fraude processual, por alterar a cena do crime. Eles podem ser expulsos da PM. O comandante do batalhão, coronel Marcos Netto, foi exonerado.
Réveillon de Copa vai homenagear a Rio 2016 e os 100 anos do samba
Entre as atrações estão Zeca Pagodinho, Jorge Ben Jor e Arlindo Cruz.
Queima de fogos vai durar 16 minutos como no ano passado.
Na orla da praia, a expectativa é reunir dois milhões de pessoas. O tema da festa na virada de 2015 para 2016 será "Rio Cidade Olímpica" e, de acordo com estimativas da RioTur, a cidade deve receber 857 mil turistas no período do réveillon que irão movimentar a economia carioca com US$ 686 milhões.
A queima de fogos que vai saudar a chegada do ano novo será nas cores verde, violeta e laranja. O destaque fica por conta dos fogos batizados como "fantasminhas" e "palmeiras kamuro", além das "bombas de repetição" em que os fogos se abrem e se repetem, como confetes brilhantes e flutuantes. O comentarista de carnaval e carnavalesco Milton Cunha será o anfitrião da festa.
No final do espetáculo, um surpreendente rufar de dois mil tambores vai acompanhar o momento em que todo o céu de Copacabana será iluminado pela cor branca enviando uma mensagem de paz. O show multicolorido homenageia a mistura de raças e o espírito olímpico. Ao todo, serão 24 toneladas de fogos em 11 balsas.
Para o secretário municipal de turismo Antônio Pedro Figueira de Melo, 2016 será o ano mais esperado de todos graças aos Jogos olímpicos.
"Esse ano vai celebrar a abertura do ano olímpico, nada melhor do que celebrar isso com o samba e com 100 anos do samba, que é o ritmo mais brasileiro mais carioca de todos homenageando o palco de Copacabana", disse o secretário.
Ao todo, serão 12 apresentações, além de DJ's que vão animar o público nas areias de Copacabana a partir das 18h do dia 31 de dezembro.
Veja a programação em Copacabana:
Copacabana - palco principal:
18h às 18h30 - DJ Marcelo Garcia
18h30 às 19h30 - Gabriel Moura
20h às 22h - "SamBra, o musical - 100 anos de samba", com Diogo Nogueira
22h30 às 23h45 - Jorge Ben Jor
00h20 às 1h40 - Zeca Pagodinho
2h às 3h - GRES Beija-Flor de Nilópolis
Copacabana - palco Santa Clara
18h às 19h30 - DJ (a confirmar)
19h30 às 20h30 - Suricato
21h às 22h - Thaís Macedo
22h30 às 23h45 - Arlindo Cruz
00h20 às 1h40 - Dudu Nobre
2h às 2h45 - GRÉS Acadêmicos do Salgueiro
2h50 às 3h30 - GRÉS Acadêmicos do Grande Rio
Aeroporto Santos Dumont fecha para pousos e decolagens
Até as 12h40 havia nove voos cancelados e seis atrasados.
Galeão operava com o auxílio de instrumentos.
No mesmo horário, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, funcionava com o auxílio de instrumentos. De acordo com o consórcio Rio Galeão, não havi registro de atrasos e cancelamentos.
Fechado na quarta (2)
O terminal teve as operações interrompidas no começo da noite da quarta (2) devido ao mau tempo. De acordo com a Infraero, pousos e decolagens foram suspensas no terminal por volta das 17h30. Somente por volta das 20h15 as atividades foram retomadas com o auxílio de aparelhos.
Pezao diz que está tentando pagar atrasados antes do dia 9
Previsão é que salários de funcionários sejam pagos até dia 9.
Mas, segundo Pezão, data pode ser antecipada.
"Dia 9 tem pagamento e estou lutando muito pra antecipar. Estou correndo atrás, mas é difícil. Mas dia 9 está certo. Já pagamos mais de 53% dos funcionários. Faltam 47% e vou até a data limite que a lei me permite para poder pagar", disse o governador, que esta semana afirmou que estava "lutando" para conseguir recursos para o 13º salário. Ele, entretanto, não garantiu que o benefício seria depositado.
Segundo Pezão, o Rio de Janeiro encontra dificuldades por causa da falta de repasses do Governo Federal e pela queda no valor do barril de petróleo, principal atividade do estado. Mas reiterou que sua prioridade agora é pagar os funcionários.
Além do parcelamento do salário dos servidores, a crise financeira do estado prejudica vários outros setores da administração. Esta semana, alunos ocuparam a Uerj em protesto pela falta de pagamento de bolsas e de salários terceirizados. No início de novembro, 7,4 mil estavam sem receber devido à crise financeira. Por isso, serviços de limpeza em hospitais e universidades ficaram prejudicados.
Pedido para Forças Armadas no Chapadão
O governador revelou ainda que pediu apoio das Forças Armadas para ocupar os Conjuntos de Favelas do Chapadão e da Pedreira, no Subúrbio do Rio. A ajuda, no entanto, não será possível, já que o Exército reforça as fronteiras visando os Jogos Olímpicos de 2016.
"Pedi as forças armadas para Chapadão, Pedreira. É nesse momento eles estão mobilizados para vir para as Olimpíadas. Vamos ter mais de 40 mil homens de Exército, Marinha e Aeronáutica. E eles falaram que não poderiam vir neste momento porque estão numa política muito forte, e eu entendi, na fronteiras brasileiras visando as Olimpíadas", disse Pezão.
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