Porém, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) contesta os dados e diz que foram notificados 24 casos da doença na Maternidade Bárbara Heliodora de 3 de janeiro a 13 de fevereiro. Os números são do boletim nº 6 divulgado na segunda-feira (22).
Ainda segundo a Sesacre, 21 casos notificados são de mães que residem no Acre e outros três de residentes de Rondônia.
A secretaria informou que houve uma migração de dados para um novo sistema do Ministério da Saúde e que pode ter ocorrido uma duplicidade de pacientes. Ao G1, o ministério informou que os números são encaminhados pela própria Sesacre, mas que o caso deve ser verificado com a área técnica.
Casos de zika
O último boletim divulgado pela Sesacre aponta que o Acre descartou apenas dois casos suspeitos de zika e continua investigando outros 122. Até o final de janeiro deste ano, a Sesacre havia contabilizado 106 notificações do vírus da zika no estado. Portanto, conforme os boletins, houve um aumento de 18 suspeitas, um crescimento percentual de, aproximadamente, 17% em duas semanas.
As suspeitas de febre chikungunya subiram de 155 para 218 em duas
semanas, de acordo com os boletins epidemiológicos - representando um
aumento de mais de 40%. As notificações foram contabilizadas de
fevereiro de 2015 até 13 de fevereiro deste ano. Apenas oito casos foram
descartados e o restante, 210, ainda é investigado.Do total, segundo a Sesacre, Rio Branco corresponde a quase 68% das notificações, com 148 casos. Brasileia aparece em segundo lugar, com 43 suspeitas (19,7%). Em seguida, estão Xapuri (9,6%) e Cruzeiro do Sul (2,7%) com 21 e 6 notificações, respectivamente.
Dos 218 casos suspeitos, 56 foram notificados durante o ano de 2015 e os outros 162 este ano. A secretaria destaca que a demora na liberação dos resultados dos exames ocorre devido ao Laboratório de Referência Instituto Evandro Chagas (IEC) atender as regiões Norte e Nordeste. Por isso, o órgão garante que "ainda não há comprovação laboratorial do vírus no estado".
Estado notifica mais 2,4 mil casos de dengue neste ano
Já em relação à dengue, o Acre já registrou 2.440 notificações da doença entre 3 de janeiro e 13 de fevereiro deste ano. Desses, somente 205 foram descartados e outros 2.220 estão aguardando confirmação.
A Sesacre aponta que, durante os dias pesquisados, dos 22 municípios acreanos, 21 fizeram notificações em relação à dengue. A maior incidência foi em Rio Branco (1.580), Assis Brasil (288) e Cruzeiro do Sul (204).
Ainda segundo o boletim, no mesmo período do ano passado, o Acre registrou 4.633 notificações de dengue. Portanto, houve um decréscimo de 47,3% no número de casos suspeitos.
AMAPÁ -Garimpo do AP acumula cinco mortes por deslizamentos em três meses
Garimpo do Lourenço, em Calçoene, no AmapáA informação é do destacamento da Polícia Militar (PM), que também registrou uma morte em dezembro e outra em janeiro.
Para o sargento Luiz Mário, o período de chuva é a principal motivação dos deslizamentos de terras.
“Eles [garimpeiros] cavam no início da montanha e a terra fica fofa, causando o desmoronamento da estrutura na cabeceira. O problema é agravado com as chuvas, que encharcam o terreno”, comentou o sargento da PM.
Dos três mortos na quarta-feira, tiveram nomes divulgados os garimpeiros Alfredo Maciel da Silva, de 57 anos e San Jhay, de 26 anos. O terceiro, encontrado na madrugada desta quinta-feira (25), foi identificado apenas pelo prenome de Ivan. Os corpos foram removidos pela Polícia Técnica Científica (Politec).
O deslizamento ainda causou o desaparecimento de outros dois garimpeiros, encontrados durante as buscas na madrugada. Eles foram levados para o hospital de Calçoene e depois liberados sem ferimentos graves.
Passageira é furtada durante espera de socorro após acidente de carro
Condutor, que seria marido da vítima, bateu veículo em árvore e fugiu.
Vítima teve bolsa, celular e dinheiro furtados; acidente ocorreu em Macapá.
Carro subiu calçada e colidiu com uma árvore na Praça Nossa Senhora da Conceição 
Sargento Evandro Pacheco, do BPTranA mulher, de 24 anos, foi levada para o Hospital de Emergência (HE) e apresenta quadro estável de saúde. Ela ainda foi submetida a um exame da raio-x na região do pescoço.
“O condutor do veículo perdeu a direção e chegou a subir a calçada da Praça Nossa Senhora da Conceição, parando apenas depois de colidir com uma árvore. A vítima foi levada para o HE pela ambulância e o condutor evadiu-se do local”, contou.
O BPTran não identificou quem era o condutor, mas informou que ele seria marido da vítima. Os policiais não conseguiram saber o motivo da fuga do motorista. A perícia foi até o local e liberou o carro para o proprietário, que é pai da passageira.
RORAIMA -Traficante João Branco, fugitivo mais procurado do AM, é preso em RR
Conforme a Divisão de Inteligência e Captura (Dicap), João Branco foi detido em Pacaraima, no Norte de Roraima, por volta das 11h30 (12h30 de Brasília). A cidade faz fronteira com a Venezuela.
"Fomos informados pela Polícia Federal que João Branco estava morando na Venezuela e que tentava entrar no Brasil por Pacaraima quando foi interceptado pela PF", disse o chefe da Dicap, Roney Cruz, que foi oficialmente informado sobre a prisão do foragido.
De acordo com Cruz, o narcotraficante foi preso com documentos falsos e será conduzido até o fim da tarde desta quinta para a sede da Polícia Federal, em Boa Vista.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Federal e aguarda retorno.
Fuga do AM
João Branco é considerado foragido desde março de 2014, quando policiais encontraram um túnel no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O local pode ter sido usado para a fuga dele, que cumpria pena no regime semiaberto da unidade prisional.
Após a fuga, imagens divulgadas pela TV Amazonas mostraram que o detento tinha regalias dentro da cadeia. A polícia chegou a divulgar que ele estava fora do país, mas que mesmo assim comandava o tráfico de drogas no Amazonas com a ajuda de quadrilha aliadas.
Considerado de alta periculosidade, João Branco é suspeito ainda de comandar a morte do delegado Oscar Cardoso. O crime teria sido motivado por vingança.
AMAZONAS - Instrutores de autoescolas realizam manifestação em Manaus
Dezenas de instrutores de autoescolas fizeram uma carreata pela Zona Oeste de Manaus
e estacionaram veículos na frente da sede do Governo do Amazonas, na
manhã desta quinta-feira (25), na Zona Oeste de Manaus. Os manifestantes
querem a prorrogação do prazo para implantação de simulador veicular
nas empresas.De acordo com o Sindicato dos Centros de Formação de Condutores do Estado Amazonas (SindCFCs-AM), o estado tem 74 autoescolas, 42 delas na capital. O sindicato afirma que apenas 12 unidades têm simulador veicular exigido para aulas.
Segundo Cesar Bastos, representante do sindicato, os manifestantes reivindicam a prorrogação do prazo para implantação dos simuladores. Ele diz que não houve prazo suficiente para autoescolas se adaptarem às exigências do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). As autoescolas alegam que os fabricantes não conseguem atender a demanda de novos simuladores.
"Estamos reivindicando junto às autoridades competentes a prorrogação da implantação do simulador veicular. Isso tem gerado uma celeuma e um problema muito sério dentro da cidade e do estado. Nós não somos contra os simuladores. Estamos fazendo essa manifestação pacífica com o intuito de ter mais tempo para se adequar as condições de implantação do simulador", explicou o representante do SindCFCs-AM.
As lideranças do setor afirmam que todas 42 autoescolas de Manaus solicitaram o equipamento, mas o fabricante ainda não conseguiu atender toda a demanda. A fabricação do simular ocorre em Minas Gerais. "Em Goiás que é do lado de Minas Gerais eles deram prazo porque a empresa não dá conta da demanda. Por isso queremos negociar para se chegar a um consenso", comentou César Bastos.
Manifestantes cobravam reunião com governadordo Amazonas
"O Amazonas é o único estado do Brasil onde está sendo cobrada a taxa do link do simulador. A taxa é R$ 4 por aula e como são oito aulas o custo total por aluno é R$ 32. A Resolução do Contran não fala que temos que ter link", afirmou o sindicalista.
Os manifestantes estacionaram os veículos em duas faixas da Avenida Brasil. Eles prometem permanecer no local até que sejam atendidos pelo governador do Amazonas, José Melo.
O trânsito no local ficou lento. Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) foram acionados para auxiliar no tráfego de veículos na área. Policiais militares da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) acompanham a manifestação no local.
O G1 solicitou posicionamento do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) sobre o caso e aguarda resposta da assessoria de comunicação.
Polícia Militar acompanhou protesto dos instrutoresPARÁ - Polícia Federal desarticula quadrilhas que fraudavam a Previdência no Pará
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira (25), 11 mandatos de
prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, 12 de condução
coercitiva e 19 de busca e apreensão nos estados do Pará e Maranhão. A
ação faz parte das operações "Contumácia e Pseudônimo SR/PA”, deflagrada
pela PF em conjunto com os ministérios Público Federal e da Previdência
Social para desarticular quadrilhas que fraudavam a Previdência Social.
A quadrilha se especializou na criação de pessoas fictícias, a partir de registros de documentos falsos como certidões de nascimento, casamento, registro geral, bem como a inserção de vínculos trabalhistas. Entre os investigados há um servidor de uma Agência da Previdência Social, que habilitava e concedia os benefícios assistenciais.
As investigações tiveram início em 2014 para apurar denúncias de irregularidades na concessão de benefícios previdenciários, especificamente benefício de pensão por morte, assim como benefício assistencial de prestação continuada (amparo ao idoso). Estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos de ambas as fraudes ultrapasse R$ 8 milhões.
RONDÔNIA -Mãe de rapaz morto pelo próprio sogro desabafa: 'ele não fez nada de errado'
A doméstica Maria Ivone Ferreira, de 48 anos, se emociona ao falar do filho Lucas Ferreira Batista, o jovem de 21 anos que foi morto a pauladas pelo próprio sogro
na última sexta-feira (19), em Brasnorte (MT). De acordo com a Polícia
Civil, o suspeito assassinou a vítima depois de descobrir que a filha
dele, uma adolescente de 15 anos, estava grávida do rapaz. O produtor
rural suspeito do crime prestou depoimento na terça-feira (23) e alegou que a filha ficou grávida depois de ter sido estuprada por Lucas.
Maria Ivone Ferrreira, que mora em Cerejeiras (RO), contou que Lucas sempre quis assumir a gravidez e que estava muito feliz em ser pai. "Eu só quero que se faça justiça. Eu não aceito que tenham tirado a vida do meu filho. É uma dor tão grande que eu sinto. Ele morreu querendo assumir uma responsabilidade. Tenho a consciência que meu filho morreu sendo homem e não morreu fazendo nada de errado. Eu sei que ele era do bem, porque fui eu que criei e eduquei", diz emocionada.
Ivone, que é mãe de um casal de filhos, explica que toda a família sabia da gravidez da adolescente. No entanto, Lucas teria relatado que o pai da garota era contra o relacionamento e que pedira para se afastar da filha dele. A última conversa entre mãe e filho aconteceu na quarta-feira (17).
Ivone se emociona ao falar de filho assassinado por sogro
"Disse a ele para não os procurar, para que esperasse a criança nascer e
fizesse o exame. Ele disse que tinha visto um vestidinho e que já via a
filha vestida nele. Sempre disse a eles [filhos]; 'vocês são tudo na
minha vida'. Tenho orgulho em dizer que meu filho nunca fez nada de
errado", relata.
Roupas para o bebê
A irmão Aritana Ferreira Batista, de 28 anos, que também mora em Cerejeiras, conta que no começo da gravidez Lucas teria conversado com o suposto sogro, assumindo a responsabilidade. Porém, o homem pediu para se afastar da filha dele.
"Ele falava que tinha conhecido uma menina e ele mostrava que gostava muito dela. Com dois meses de gravidez, ele ligou e disse que iria ser pai. Estava muito feliz. O sonho dele era ser pai. O sonho dele é que fosse uma menina e de fato é uma menina. No início da gravidez, ele falou com o sogro e o sogro disse para ele não ir mais lá. O pai dela distanciou ele da menina", explica.
Irmã diz que filho era julgado pelo jeito que se
vestia
Segundo Aritana, o irmão não usava drogas e nunca teve problemas com a
polícia. Nas últimas semanas, Lucas alugou uma casa maior, pois a mãe
iria mudar para Campo Novo do Parecis. Ela ainda ressalta que o irmão foi julgado pela aparência.
"Ele usava cabelo diferente e alargador, mas dizia que a aparência não mudava o caráter dele. Ele dizia que era homem. Ele sempre foi carinhoso e amoroso com a família inteira. Na sexta-feira, ele encheu uma mochila de roupinhas de bebê e foi levar para ela. O pior aconteceu, e essa bolsa sumiu", destaca.
A irmã afirma que a adolescente está mentindo, e diz que o relacionamento do casal foi consentido. "Ela veio contar essa história agora, pois ela quer defender o pai dela. Meu irmão teve atitude de homem, coisa que ele [suspeito] não teve. O nosso sentimento é de muita tristeza. Meu irmão foi morto por covardia. Queremos justiça", enfatiza.
Revolta
A atendente Gleilda Moreira Batista, de 27 anos, é tia de Lucas e mora em Campo Novo do Parecis (MT). Ela foi para Cerejeiras acompanhar o velório e enterro do sobrinho, e diz que além da família, os amigos estão muito revoltados com o crime.
"Todo mundo gostava dele, e por isso, tem muita gente revoltada. Ele ficava triste, pois queria acompanhar e ajudar a gravidez. Ele falava muito nisso. Se ele fosse esse tipo de pessoa, ele não tinha amigas. As mães das meninas confiavam nele. Ele sempre quis assumir a criança", diz.
Segundo Gleida, Lucas morava há cerca de um ano em Campo Novo do Parecis, e trabalhava como frentista em um posto de gasolina. Na quinta-feira (18), o sobrinho foi na casa da tia, onde aconteceu a última conversa.
Segundo família, Lucas chegou a alugar casa maior para cuidar de filha
"Na cidade ele é muito querido. Ele podia ter esse jeito atrapalhado de
se vestir, mas era um menino bom. Esse homem é uma pessoa sem coração,
assim como a filha dele. Porque ela não assumiu o erro dela? Porque só
depois de sete meses veio essa história de estupro? Agora ele não está
aqui mais para se defender. Queremos justiça, e que esse homem pague
pelo o que ele fez", se emociona.
Comoção
Uma outra tia de Lucas, que preferiu não ter a identidade revelada, mora em Cerejeiras e diz que o velório e enterro foram marcados pela emoção. Ela ressalta que amigos e familiares ainda tem dificuldade em aceitar a morte do rapaz, e reitera que Lucas tinha boa índole.
"Essas coisas que estão dizendo não são verdade. Eles estão dando a versão deles. Ele me disse que era o homem mais feliz do mundo por ser pai. Tinha bom caráter e muitos amigos. Queremos justiça; que ele [suspeito] seja preso. A dor da família é muito grande. A família ficou sem chão. Foi uma crueldade", finaliza.
Depoimento do suspeito.
O produtor rural suspeito de matar Lucas prestou depoimento à Polícia Civil, na terça-feira (23), e alegou que a filha, de 15 anos, ficou grávida depois de ser estuprada pelo rapaz. O delegado que ouviu o depoimento do produtor, André Luis Barbosa, declarou que a versão da família da garota foi esclarecedora. A adolescente acusou o rapaz de ter colocado uma espécie de droga na bebida dela durante uma festa e a estuprado.
"A adolescente alegava que tinha sido vítima de estupro. Ela disse que foi a uma festa, sem o consentimento dos pais, e lá consumiram bebidas alcoólicas. Em um certo momento ela perdeu a consciência e acordou com dor nas partes íntimas. Alguns meses depois ela percebeu que estava grávida. O agressor [Lucas] ficou sabendo e foi tentar assumir o filho", explicou o delegado.
De acordo com o depoimento, a jovem não queria aproximação do rapaz e contou o que houve para os pais, que também não permitiram que Lucas fizesse contato com a adolescente. No entanto, conforme as investigações, Lucas insistia em assumir um relacionamento e o filho.
"Essa situação se arrastou por cinco meses. No dia do crime ele queria levar a menina embora, pretendia sequestrá-la. O pai deu um tiro para cima [como alerta]. Ele não respeitou esse aviso e partiu pra cima dele", declarou André Luis.
Segundo tia de Lucas, velório e enterro foi marcado
por comoção
O delegado entendeu que o caso se enquadra como homicídio privilegiado.
Conforme o Código Penal, o homicídio privilegiado é quando a pessoa age
por motivo de relevante valor social ou moral, sob forte emoção ou
desespero, logo em seguida à injusta provocação da vítima.
"Eu percebi que é uma família muito correta e antes mesmo disso [do crime] eles já pretendiam assumir a criança e estavam dispostos a criá-la, mesmo sabendo que ela era fruto de uma violência sexual", afirmou o delegado.
Por se apresentar e cooperar com as investigações, o produtor foi liberado depois do depoimento e deve responder por homicídio doloso (quando há a intenção de matar). O corpo de Lucas foi transladado para Rondônia, onde vivem os pais. O corpo dele foi enterrado no domingo (21) em Cerejeiras.
Versões
No primeiro momento a polícia havia recebido informações e declarado, com base em testemunhas, de que havia um relacionamento entre o jovem e a adolescente. No entanto, a família da adolescente grávida negou que havia um namoro entre eles e afirmou em depoimento que a garota foi vítima de estupro.
Ainda, o delegado tinha recebido a informação de que o pai teria matado
Lucas por não aceitar o suposto namoro e a gravidez. A família da
adolescente também contou ao delegado do caso que Lucas tentou assumir
um relacionamento e uma gravidez depois que descobriu que a adolescente
havia engravidado.
A polícia ainda vai ouvir outras testemunhas sobre o caso, inclusive profissionais do Conselho Tutelar que teriam atendido a adolescente na época do estupro.
TOCANTINS -Mulher é flagrada transportando 15 kg de droga dentro de ônibus no TO
Uma jovem de 19 anos, nome não informado, foi flagrada transportando 15
kg de droga dentro do bagageiro de um ônibus, nesta quinta-feira (25). A
apreensão foi realizada em frente ao posto da Polícia Rodoviária
Federal, em Guaraí, região central do Tocantins.
A PRF informou que o flagrante foi feito durante uma vistoria de rotina. A maconha estava dentro de uma caixa de papelão. A jovem contou à polícia que pegou a droga na rodoviária de Goiânia e que a levaria para Peritoró (MA).
Ela também disse que receberia R$ 2 mil para transportar a maconha. A jovem foi autuada em flagrante e levada para a Delegacia de Polícia Civil de Guaraí.
A quadrilha se especializou na criação de pessoas fictícias, a partir de registros de documentos falsos como certidões de nascimento, casamento, registro geral, bem como a inserção de vínculos trabalhistas. Entre os investigados há um servidor de uma Agência da Previdência Social, que habilitava e concedia os benefícios assistenciais.
As investigações tiveram início em 2014 para apurar denúncias de irregularidades na concessão de benefícios previdenciários, especificamente benefício de pensão por morte, assim como benefício assistencial de prestação continuada (amparo ao idoso). Estima-se que o prejuízo causado aos cofres públicos de ambas as fraudes ultrapasse R$ 8 milhões.
RONDÔNIA -Mãe de rapaz morto pelo próprio sogro desabafa: 'ele não fez nada de errado'
A doméstica Maria Ivone Ferreira, de 48 anos, se emociona ao falar do filho Lucas Ferreira Batista, o jovem de 21 anos que foi morto a pauladas pelo próprio sogro
na última sexta-feira (19), em Brasnorte (MT). De acordo com a Polícia
Civil, o suspeito assassinou a vítima depois de descobrir que a filha
dele, uma adolescente de 15 anos, estava grávida do rapaz. O produtor
rural suspeito do crime prestou depoimento na terça-feira (23) e alegou que a filha ficou grávida depois de ter sido estuprada por Lucas.Maria Ivone Ferrreira, que mora em Cerejeiras (RO), contou que Lucas sempre quis assumir a gravidez e que estava muito feliz em ser pai. "Eu só quero que se faça justiça. Eu não aceito que tenham tirado a vida do meu filho. É uma dor tão grande que eu sinto. Ele morreu querendo assumir uma responsabilidade. Tenho a consciência que meu filho morreu sendo homem e não morreu fazendo nada de errado. Eu sei que ele era do bem, porque fui eu que criei e eduquei", diz emocionada.
Ivone, que é mãe de um casal de filhos, explica que toda a família sabia da gravidez da adolescente. No entanto, Lucas teria relatado que o pai da garota era contra o relacionamento e que pedira para se afastar da filha dele. A última conversa entre mãe e filho aconteceu na quarta-feira (17).
Ivone se emociona ao falar de filho assassinado por sogro Roupas para o bebê
A irmão Aritana Ferreira Batista, de 28 anos, que também mora em Cerejeiras, conta que no começo da gravidez Lucas teria conversado com o suposto sogro, assumindo a responsabilidade. Porém, o homem pediu para se afastar da filha dele.
"Ele falava que tinha conhecido uma menina e ele mostrava que gostava muito dela. Com dois meses de gravidez, ele ligou e disse que iria ser pai. Estava muito feliz. O sonho dele era ser pai. O sonho dele é que fosse uma menina e de fato é uma menina. No início da gravidez, ele falou com o sogro e o sogro disse para ele não ir mais lá. O pai dela distanciou ele da menina", explica.
Irmã diz que filho era julgado pelo jeito que sevestia
"Ele usava cabelo diferente e alargador, mas dizia que a aparência não mudava o caráter dele. Ele dizia que era homem. Ele sempre foi carinhoso e amoroso com a família inteira. Na sexta-feira, ele encheu uma mochila de roupinhas de bebê e foi levar para ela. O pior aconteceu, e essa bolsa sumiu", destaca.
A irmã afirma que a adolescente está mentindo, e diz que o relacionamento do casal foi consentido. "Ela veio contar essa história agora, pois ela quer defender o pai dela. Meu irmão teve atitude de homem, coisa que ele [suspeito] não teve. O nosso sentimento é de muita tristeza. Meu irmão foi morto por covardia. Queremos justiça", enfatiza.
Revolta
A atendente Gleilda Moreira Batista, de 27 anos, é tia de Lucas e mora em Campo Novo do Parecis (MT). Ela foi para Cerejeiras acompanhar o velório e enterro do sobrinho, e diz que além da família, os amigos estão muito revoltados com o crime.
"Todo mundo gostava dele, e por isso, tem muita gente revoltada. Ele ficava triste, pois queria acompanhar e ajudar a gravidez. Ele falava muito nisso. Se ele fosse esse tipo de pessoa, ele não tinha amigas. As mães das meninas confiavam nele. Ele sempre quis assumir a criança", diz.
Segundo Gleida, Lucas morava há cerca de um ano em Campo Novo do Parecis, e trabalhava como frentista em um posto de gasolina. Na quinta-feira (18), o sobrinho foi na casa da tia, onde aconteceu a última conversa.
Segundo família, Lucas chegou a alugar casa maior para cuidar de filhaComoção
Uma outra tia de Lucas, que preferiu não ter a identidade revelada, mora em Cerejeiras e diz que o velório e enterro foram marcados pela emoção. Ela ressalta que amigos e familiares ainda tem dificuldade em aceitar a morte do rapaz, e reitera que Lucas tinha boa índole.
"Essas coisas que estão dizendo não são verdade. Eles estão dando a versão deles. Ele me disse que era o homem mais feliz do mundo por ser pai. Tinha bom caráter e muitos amigos. Queremos justiça; que ele [suspeito] seja preso. A dor da família é muito grande. A família ficou sem chão. Foi uma crueldade", finaliza.
Depoimento do suspeito.
O produtor rural suspeito de matar Lucas prestou depoimento à Polícia Civil, na terça-feira (23), e alegou que a filha, de 15 anos, ficou grávida depois de ser estuprada pelo rapaz. O delegado que ouviu o depoimento do produtor, André Luis Barbosa, declarou que a versão da família da garota foi esclarecedora. A adolescente acusou o rapaz de ter colocado uma espécie de droga na bebida dela durante uma festa e a estuprado.
"A adolescente alegava que tinha sido vítima de estupro. Ela disse que foi a uma festa, sem o consentimento dos pais, e lá consumiram bebidas alcoólicas. Em um certo momento ela perdeu a consciência e acordou com dor nas partes íntimas. Alguns meses depois ela percebeu que estava grávida. O agressor [Lucas] ficou sabendo e foi tentar assumir o filho", explicou o delegado.
De acordo com o depoimento, a jovem não queria aproximação do rapaz e contou o que houve para os pais, que também não permitiram que Lucas fizesse contato com a adolescente. No entanto, conforme as investigações, Lucas insistia em assumir um relacionamento e o filho.
"Essa situação se arrastou por cinco meses. No dia do crime ele queria levar a menina embora, pretendia sequestrá-la. O pai deu um tiro para cima [como alerta]. Ele não respeitou esse aviso e partiu pra cima dele", declarou André Luis.
Segundo tia de Lucas, velório e enterro foi marcadopor comoção
"Eu percebi que é uma família muito correta e antes mesmo disso [do crime] eles já pretendiam assumir a criança e estavam dispostos a criá-la, mesmo sabendo que ela era fruto de uma violência sexual", afirmou o delegado.
Por se apresentar e cooperar com as investigações, o produtor foi liberado depois do depoimento e deve responder por homicídio doloso (quando há a intenção de matar). O corpo de Lucas foi transladado para Rondônia, onde vivem os pais. O corpo dele foi enterrado no domingo (21) em Cerejeiras.
Versões
No primeiro momento a polícia havia recebido informações e declarado, com base em testemunhas, de que havia um relacionamento entre o jovem e a adolescente. No entanto, a família da adolescente grávida negou que havia um namoro entre eles e afirmou em depoimento que a garota foi vítima de estupro.
A polícia ainda vai ouvir outras testemunhas sobre o caso, inclusive profissionais do Conselho Tutelar que teriam atendido a adolescente na época do estupro.
TOCANTINS -Mulher é flagrada transportando 15 kg de droga dentro de ônibus no TO
Uma jovem de 19 anos, nome não informado, foi flagrada transportando 15
kg de droga dentro do bagageiro de um ônibus, nesta quinta-feira (25). A
apreensão foi realizada em frente ao posto da Polícia Rodoviária
Federal, em Guaraí, região central do Tocantins.A PRF informou que o flagrante foi feito durante uma vistoria de rotina. A maconha estava dentro de uma caixa de papelão. A jovem contou à polícia que pegou a droga na rodoviária de Goiânia e que a levaria para Peritoró (MA).
Ela também disse que receberia R$ 2 mil para transportar a maconha. A jovem foi autuada em flagrante e levada para a Delegacia de Polícia Civil de Guaraí.
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