A viatura que transportava Elize e a escolta entraram pelos fundos do
fórum, pelo estacionamento privativo. Elize está presa na Penitenciária
de Tremembé, na região do Vale do Paraíba, no interior paulista, e
deixou o local rumo a capital paulista às 7h18.
A acusada saiu da Penitenicária Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como Penitenciária Feminina 1 de Tremembé, em um carro da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), escoltado por outro carro da SAP e uma viatura da Polícia Militar. Foram percorridos cerca de 140 km de Tremembé a São Paulo.
A acusada saiu da Penitenicária Santa Maria Eufrásia Pelletier, conhecida como Penitenciária Feminina 1 de Tremembé, em um carro da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), escoltado por outro carro da SAP e uma viatura da Polícia Militar. Foram percorridos cerca de 140 km de Tremembé a São Paulo.
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça (TJ), o julgamento pode durar até cinco dias.
Elize é ré no processo no qual responde presa pela acusação de
homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e
recurso que dificultou a defesa da vítima), destruição e ocultação de
cadáver. Ela confessou que atirou na cabeça da vítima com uma arma e
depois a esquartejou em sete partes em 19 de maio de 2012.
O juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da Capital, é o
mesmo que condenou o ex-seminarista Gil Rugai a 33 anos e 9 meses de
prisão pelo assassinato de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta,
Alessandra de Fátima Troitino. O crime ocorreu em 2004, dentro da
residência do casal em Perdizes, na Zona Oeste da capital.
Para o Ministério Público Estadual (MPE), Elize matou o marido para
ficar com o dinheiro de um seguro de vida no valor de R$ 600 mil. O
promotor José Carlos Cosenzo ainda suspeita que ela tenha tido a ajuda
de outra pessoa - a Polícia Civil ainda investiga essa hipótese.
A defesa de Elize será feita pelos advogados Luciano Santoro e Roselle
Soglio. No entendimento deles, a ré matou Marcos para se defender das
agressões do empresário, se desesperou e cometeu o esquartejamento.
Naquela ocasião, ela havia contratado um detetive particular que revelou
que o marido a traía com uma prostituta.
Ao todo, 21 testemunhas devem participar do júri no plenário 10, que
tem capacidade para 270 lugares, sendo 50 destinados à imprensa.
Foram sorteados 48 jurados (sendo que a lei prevê mínimo de 25). Para
ser instalada a sessão plenário no mínimo 15 jurados são sorteados.
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