Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi sequestrada quando passava de carro em Saracuruna. Ela foi levada para o cativeiro e os criminosos passaram a negociar com a família até a tarde de segunda-feira, quando os parentes da vítima pediram auxílio aos policiais da DAS. Após assumirem as negociações, os agentes marcaram um local para o pagamento do resgate e prenderam dois deles. Logo depois, os policiais foram levados ao local do cativero e houve troca de tiros.
A vítima foi encontrada amordaçada e era ameaçada de morte, mesmo se o pagamento do resgate fosse efetuado, porque ela os conhecia. Ainda segundo os agentes, a mulher sofreu abusos sexuais e já havia sido sequestrada uma outra vez.
Os policiais apreenderam uma metralhadora, uma pistola, um revólver e duas granadas. O carro da vítima também foi recuperado. A mulher, os detidos e as apreensões foram encaminhados à sede da Delegacia ANtissequestro, no Leblon, Zona Sul do Rio.
Justiça condena Miltinho da Van a 40 anos de prisão por feminicídio
11/10/2016 06h53
- Atualizado em
11/10/2016 07h00
Justiça condena Miltinho da Van a 40 anos de prisão por feminicídio
Ele matou a noiva a tiros dentro de casa em abril de 2015.
No dia do crime, Milton contou que bebeu durante o almoço com a ex-muher.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Comarca de Nova Iguaçu condenou Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, a 40 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão e 32 dias-multa, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, contra sua noiva, Cícera Alves de Sena, dançarina de funk conhecida como Amanda Bueno, além de roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
A sentença foi proferida pelo juiz Alexandre Guimarães Gavião Pinto, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu no início da madrugada desta terça-feira, dia 11, após mais de 13 horas de julgamento, que também condenou o réu à pena de um ano e seis meses de detenção e 10 dias-multa pelo crime de condução de veículo automotor sob efeito de álcool.
Pelo crime de homicídio duplamente qualificado de feminicídio e asfixia, foi fixada a pena de 29 anos e dois meses de reclusão; pelo roubo majorado, seis anos, dois meses e 20 dias de reclusão e 14 dias-multa; e pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, cinco anos e seis meses de reclusão e 18 dias-multa.
"Ela me contou sobre a vida dela, que havia sido garota de programa, que tinha um ex-marido traficante, e aí meu mundo caiu. Eu não acreditei", relatou ele.
No dia do crime, Milton contou que bebeu durante o almoço com a ex-muher, Ariane, que teria ligado pra ele na noite anterior. Ao deixar a ex em casa, Milton foi avisado pela filha que Amanda estaria "quebrando sua casa toda". Ainda segundo a filha, Ariane teria avisado a Amanda que estava almoçando com Miltinho. "Se ela não tivesse avisado, nada disso teria acontecido", afirmou.
Vídeo mostra agressão

por Miltinho
O noivo da ex-integrante da Jaula das Gostozudas e da Gaiola das Popozudas confessou o assassinato, que teria sido motivado por ciúmes. Em depoimento, segundo o advogado Hugo Assumpção, ele disse que teve um "surto" e que está arrependido.
No vídeo, os dois aparecem saindo pela porta. Eles caem no chão do jardim e ele começa a bater com a cabeça dela na pedra, antes de dar vários socos no rosto da mulher, já sem reação. Em seguida, Milton se levanta, volta com uma arma e dispara contra Amanda.
Em novembro de 2015, a 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu decidiu que Milton Severiano Vieira iria a júri popular por matar a ex-mulher. Miltinho asfixiou e agrediu a ex-mulher, atirou em seu rosto e ainda tentou limpar a cena do crime.
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