sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

RIO DE JANEIRO - Operação tenta prender suspeitos de integrar milícia no Rio

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Federal e a SEAP, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Ali Babá. Segundo o MP, o objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra 11 pessoas envolvidas em um esquema de roubo, receptação e desmanche de carros. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa (milícia), latrocínio, roubo, peculato e adulteração de sinal de veículo automotor. Também serão cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

De acordo com a denúncia, o bando era liderado pelo presidente da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf), Hugo Jorge de Almeida Gonçalves, e atuava no Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, em especial nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio.

Seus integrantes praticavam roubos e furtos de veículos e caminhões, visando à posterior revenda para ferros-velhos e receptadores na região de Campos (sempre mediante graves ameaças com o uso de armas), além de roubos a casas lotéricas e homicídios encomendados.

As investigações tiveram início a partir de um latrocínio cometido em julho de 2004, na rodovia RJ-124 (Via Lagos). Dois policiais militares transportavam R$ 6 milhões, a serviço da Trans Expert Vigilância, a bordo de um Toyota Corolla, quando foram abordados a tiros de fuzil disparados por membros da milícia. Valério Albuquerque Mello Filho, que dirigia o veículo, morreu. O outro PM se jogou do carro em movimento e escondeu-se no mato, escapando dos disparos. Do total transportado, R$ 4 milhões foram roubados.

A operação conta com a participação de 85 homens e 25 viaturas das Polícias Civil, Militar e Federal.

Polícia prende suspeita de dopar e aplicar golpes em idosos no Rioda de aplicar golpes em idosos da região de Madureira e do Engenho Novo, no Subúrbio.

Kátia foi presa quando estava com um idoso em um restaurante de Madureira. Contra ela foi expedido um mandado de prisão. De acordo com o delegado Rodrigo Barros, ela agia da seguinte forma: fazia amizade com os idosos e os levava para restaurantes. No local sentava para tomar uma bebida e colocava um ansiolítico na bebida da vítima.
A medicação fazia com que as vítimas ficassem tontas, mas sem dormir. Neste estado, Kátia levava os idosos para fazer saques e compras em lojas da região. As vítimas são geralmente homens, com idade entre 70 e 80 anos.
A 29ª DP investiga pelo menos três casos em que a mulher agiu da mesma forma. Em um deles, ela foi gravada entrando com a vítima numa loja. O homem, já dopado, compra com o cartão de crédito dele, um aparelho celular avaliado em R$ 3.500.
Esse crime é uma variação do “boa noite cinderela”. O que foi apurado até agora é que a primeira vítima teve um prejuízo de R$ 5.000. Outra vítima de Kátia na área da Penha, no Subúrbio, teve um prejuízo de R$ 3.000. E informalmente ela nos contou que de uma vítima conseguiu R$ 20 mil.
Imagens mostram o homem que foi o último alvo da golpista. Ele foi abordado, na quinta-feira, numa agência bancária, em Madureira, e topou ir com a mulher para um bar.
Mas para a sorte dele, e azar dela, a polícia estava monitorando tudo. De uma outra mesa, os policiais gravaram o momento em que a golpista mistura o remédio na bebida do idoso. E logo deram voz de prisão a ela.
“Começamos a investigar o caso chegando à autora. E conseguimos também um mandado de prisão preventiva contra ela em razão de crime de roubo”, explicou o delegado.
A mulher vai responder pelo crime de roubo e pode ficar até dez anos na cadeia. E o idoso aprendeu a lição.Como estou me sentindo? Mais bem preparado para próxima, que não vai me pegar, não”, disse a vítima.

Moradores fecham pista lateral da Avenida Brasil em protestoMorodores fazem protesto na Avenida Brasil  (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Moradores do Parque União fecharam, no início da manhã desta sexta-feira (18), a pista lateral da Avenida Brasil, no sentido Zona Oeste, altura do Parque União. Como mostraram imagens do Globocop exibidas no Bom Dia Rio, uma barricada em chamas foi montada pelos manifestantes.

Os moradores reclamam da falta de energia na comunidade — alguns bairros do Rio seguem sem luz mais de 24 após o temporal de quarta-feira. Às 6h50, PMs conseguiram negociar com os manifestantes para que eles liberassem pelo menos uma pista da via.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e por volta de 7h já apagavam as chamas das barricadas feitas pelos manifestantes. Mesmo durante a ação dos bombeiros, os mroadores da região faziam a manifestação. No mesmo horário, a Polícia Militar permanecia no local e o clima era tenso.
Em nota, a Light pediu desculpas pelos transtornos causados e esclarece que o tempo de restabelecimento depende da gravidade do problema. Onde o tempo para restabelecer foi maior, como em Pavuna e Anchieta, o motivo foi o grande número de queda de árvores devido aos fortes ventos. Segundo a Comlurb, houve mais de 200 registros de queda de árvores ou galhos no município. Para restabelecer a energia, a Light também depende da atuação prévia de outras concessionárias.
Outras manifestações
A forte chuva que caiu no Rio de Janeiro na terça (16) e na quarta-feira (17) fez com que diversos bairros ficassem sem energia elétrica até quinta-feira (18), gerando vários protestos.

Houve registro de queda energia há mais de 24h no Vidigal, no Sampaio, Méier, Jacarepaguá, Guadalupe, Pavuna, Anchieta, Realengo, entre outros bairros.

Em Sampaio, na Zona Norte, a Avenida Marechal Rondon foi interditada na altura do acesso para o Túnel Rosa devido a uma manifestação por volta das 15h pela falta de energia na localidade. No Vidigal, morro da Zona Sul, também houve protesto no início da noite. Moradores, que estariam há 48 horas sem luz, fecharam uma pista da Avenida Niemeyer, causando retenção no tráfego.
Moradores do Vidigal fecharam pista da Avenida Niemeyer (Foto: Parceiros do Vidiga)

Operação tenta prender suspeitos de integrar milícia no Rio

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Federal e a SEAP, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Ali Babá. Segundo o MP, o objetivo é cumprir mandados de prisão preventiva contra 11 pessoas envolvidas em um esquema de roubo, receptação e desmanche de carros. Eles são acusados pelos crimes de organização criminosa (milícia), latrocínio, roubo, peculato e adulteração de sinal de veículo automotor. Também serão cumpridos 15 mandados de busca e apreensão.

De acordo com a denúncia, o bando era liderado pelo presidente da Companhia de Serviços Públicos de Cabo Frio (Comsercaf), Hugo Jorge de Almeida Gonçalves, e atuava no Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, em especial nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio.

Seus integrantes praticavam roubos e furtos de veículos e caminhões, visando à posterior revenda para ferros-velhos e receptadores na região de Campos (sempre mediante graves ameaças com o uso de armas), além de roubos a casas lotéricas e homicídios encomendados.

As investigações tiveram início a partir de um latrocínio cometido em julho de 2004, na rodovia RJ-124 (Via Lagos). Dois policiais militares transportavam R$ 6 milhões, a serviço da Trans Expert Vigilância, a bordo de um Toyota Corolla, quando foram abordados a tiros de fuzil disparados por membros da milícia. Valério Albuquerque Mello Filho, que dirigia o veículo, morreu. O outro PM se jogou do carro em movimento e escondeu-se no mato, escapando dos disparos. Do total transportado, R$ 4 milhões foram roubados.

A operação conta com a participação de 85 homens e 25 viaturas das Polícias Civil, Militar e Federal.

Substituto de defensor da 'cura gay', Melo citou 'teste de masculinidade'

Em 1999, na Alerj, questão da cura gay foi levantada por outro parlamentar. 'Garrafa que levou querosene não perde o cheiro jamais', disse ele.


Paulo Melo foi eleito presidente da Alerj (Foto: Reprodução / TV Globo)Paulo Melo foi nomeado esta semana
O novo secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo (PMDB), também já fez declarações polêmicas sobre a homossexualidade. Ex-titular da pasta, Ezequiel Teixeira, foi exonerado nesta semana após defender a "cura gay" em entrevista ao jornal "O Globo". Paulo Melo assumiu a secretaria na última quarta-feira (19), após o governador Luiz Fernando Pezão exonerar Ezequiel do cargo.
O que parecia já ter sido resolvido após a exoneração de Teixeira ganhou mais um episódio controverso. Nesta quinta-feira (18), a edição online do jornal EXTRA recuperou o texto de uma sessão da Assembléia Legislativa que aconteceu em 1999.
No dia 14 de dezembro, os parlamentares discutiram um projeto de lei criado pelo então deputado estadual Carlos Minc, para considerar de utilidade pública o grupo Arco-Íris de conscientização homossexual. Durante a sessão, o ex-deputado Wolney Trindade disse que conheceu o caso de um ex-gay e que o grupo arco-íris deveria oferecer auxílio para quem quisesse mudar a própria condição sexual. Nessa hora, Paulo Melo pediu a palavra e falou: "Penso que devemos acreditar na recuperação do ser humano em todos os níveis. Em alguns casos, exigem-se provas científicas. No interior, existe a "prova da farinha". Se não passar pela "prova da farinha de trigo", não há justificativa. Voto favoravelmente ao projeto, porque devemos investir em todas as propostas, mas "garrafa que levou querosene não perde o cheiro jamais".
A “prova da farinha” seria uma provocação homofóbica para testar a masculinidade. A assessoria de Paulo Melo disse que ele, agora, é um representante do governo e, que portanto, é o estado que deve se posicionar sobre o assunto, mas, o Palácio Guanabara afirmou que o governo não vai comentar as declarações do novo secretário.
No meio das polêmicas envolvendo a Secretaria de Direitos Humanos, o governador Pezão recebeu críticas duras essa semana. Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), disse: ''Não tiro o mérito da correção de pezão, da capacidade de trabalho mas, não tem sido suficiente, é um governo fraco e sem nenhum tipo de coordenação".
Picciani afirmou também que pezão "ouve a todos, mas só faz o que quer" e que "está achando que resolve todas as coisas sozinho e está ficando provado que, apesar de ser ótima pessoa, não tem a experiência necessária para governar nesse tempo de crise".
O governador disse não ter ficado ofendido. “Não fiquei ofendido, não acho o governo fraco. Eu tenho uma profunda e uma grande admiração pelo presidente Picciani. A Assembleia Legislativa tem sido parceira do governo do estado. Eu recebo as críticas como um aconselhamento. Não, não tem crise, não tem racha”, disse Pezão.

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