Por volta das 5h da manhã, Zuza chegou ao Alto da Sé para servir o tradicional mungunzá. Apesar de não ter a mesma quantidade dos anos anteriores, ele garante que a alegria e a disposição são as mesmas. "Estamos com mil litros esse ano para servir em três mil copinhos, um número menor do que nos outros anos, mas estamos aqui para dar energia a esse povo hoje", comenta Zuza.
Olinda
De acordo com Zuza, após a tradicional "Corrida dos Monstros", haverá a fusão com o Bacalhau do Batata, com saída prevista para as 9h desta quarta (10). "Vai ser comida e folia pra todo mundo", garante.
Até mesmo quem vem de fora é atraído pela promessa de bacalhau e munguzá. "Eu soube de um Batata e vim aqui para ver o que é", conta a israelense Gabriela Bodner. Em Olinda há três dias, ela achou o carnaval fascinante. "Essa experiência tem sido magnífica. Uma pena que já está acabando", lamentou.
No Recife, 'orquestrão' e 'arrastão do frevo' encerram o carnaval
No Recife, o encerramento do carnaval é tradição: já na manhã da Quarta-feira de Cinzas, um 'orquestrão' desce do palco e percorre as ruas do Recife Antigo durante o 'arrastão do frevo'. Centenas de foliões ainda estavam no Bairro do Recife pouco depois das 6h30 desta Quarta-feira de Cinzas (10), se despedindo do carnaval e já contando os dias para a festa do ano que vem.
A folia começou ainda na tarde da terça-feira (9), com muito frevo nas orquestras e no pé dos passistas, além do desfile de agremiações. Pelo palco do Marco Zero, também passaram artistas como André Rio e Geraldinho Lins, além dos shows de Alceu Valença e Elba Ramalho. Foram mais de quinze horas de festa somente no Bairro do Recife.
Depois do show de Elba, o orquestrão continuou a folia. Dezenas de músicos, regidos por maestros como Forró -- homenageado do carnaval -- e Spok, animaram ainda mais o público, que não quis deixar a festa acabar. Por volta das 6h30, o orquestrão desceu do palco e se misturou aos foliões na despedida do carnaval, deixando o frevo pelo caminho.
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