sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

DISTRITO FEDERAL - Europeus são presos por vender no DF canetas e perfumes falsificados

Suspeitos abordavam as vítimas com carros de luxo em Águas Claras, no Distrito Federal (Foto: Jeferson Lisboa/Polícia Civil)
Pelo menos oito europeus foram presos no Distrito Federal na manhã desta sexta-feira (26) suspeitos de vender diversos produtos falsificados, como canetas de marcas famosas, perfumes importado e jaquetas de couro. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos abordavam as vítimas em carros de luxo e sempre estavam bem vestidos. A operação aconteceu em Águas Claras, região administrativa a 19 quilômetros do Plano Piloto.
O delegado da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), Jeferson Lisboa, disse que os suspeitos “convenciam” os clientes dizendo que estavam fechando um estande de vendas em um shopping da cidade e voltando à Europa. Com a alegação de que o valor a ser pago imposto seria muito alto para retornar com os produtos, afirmavam que iriam vendê-los a preço de custo.
As abordagens aconteciam em tribunais, sede do governo e estacionamento de shopping. "Eles [suspeitos] explicavam para a vítima que vendiam as mercadorias a preço de custo. Também apreendemos veículos de luxo importados", disse o delegado.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em apartamentos e 12 mandados de prisão.


Rollemberg nomeia cem agentes e 20 escrivães para a Polícia Civil

Cronograma de convocações ainda não foi definido.
Déficit nos quadros da corporação é de 47%.


Fachada da nova sede da direção-geral da Polícia CIvil do Distrito Federal (Foto: Gabriella Julie/G1)Fachada da nova sede da direção-geral da Polícia CIvil do Distrito Federal
O governador Rodrigo Rollemberg anunciou na noite desta quinta-feira (25) a nomeação de cem agentes e 20 escrivães para compor os quadros da Polícia Civil do Distrito Federal. P cronograma de convocações ainda não foi definido.
Cerca de 400 aprovados em concurso aguardam convocação. O certame expira em junho. Dados da Polícia Civil divulgados indicavam em 2015 um déficit de 47% no efetivo e a possível aposentadoria de 679 membros da corporação até dezembro. Nem mesmo a convocação de todos os aprovados no último concurso e a contratação do previsto nos certames em andamento atenderiam à demanda.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, Rodrigo Franco, a realidade nos plantões das delegacias é precária, com três ou quatro policiais para cumprir todas as funções, o que dificulta as diligências externas. A entidade calcula uma média de 2 homicídios por dia no DF e diz que o número de policiais em atuação é insuficiente para investigar todos os casos.

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