RIO GRANDE DO SUL - Renda média no RS teve queda de 7,29% em 2015, aponta IBGE

Renda média da população gaúcha teve queda de 7,29% em 2015, conforme a Pesquisa Nacional Por Amostragem de Domicílios (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na última sexta-feira (28).
No Rio Grande do Sul, foram entrevistadas 26.259 pessoas, que viviam em 12.356 residências, em 86 municípios. O levantamento apontou que a renda média em 2014 no estado era de R$ 2.125, e que no ano seguinte, esse montante caiu para R$ 1.970.
O movimento no Rio Grande do Sul seguiu a tendência nacional, uma vez que os dados apontam que no ano passado, pela primeira vez 11 anos, foi registrada a queda no rendimento real, corrigido pela inflação em no país.
O rendimento médio do país, levando em conta todas as pessoas com mais de 15 anos que possuem renda oriunda de trabalho, apontou que o valor caiu de R$ 1.950, para R$ 1.853, uma queda de  5%.
A queda no Rio Grande do Sul foi maior que a média registrada no país, mas ao mesmo tempo, ainda ficou em patamar acima da média nacional. Os maiores rendimentos foram registrados no Distrito Federal (R$ 3.553), em São Paulo (R$ 2.266) e no Rio de Janeiro (R$ 2.212). No final do ranking aparecem os estados do Maranhão (R$ 1.106), Sergipe (R$ 1.112) e o Piauí (R$ 1.127).

Milhares visitam túmulo de menina morta há 51 anos no RS

 Milhares de pessoas visitaram no domingo (27) o túmulo de Maria Elizabeth de Oliveira, em Passo Fundo no Norte do Estado, considerada uma santa pelos moradores da região. Em alguns casos fiéis viajaram desde o Uruguai para homenagear a menina.

Maria Elisabeth morreu há 51 anos depois de ter sido atropelada quando tinha 14 anos de idade. Ela era de uma família católica e teria previsto sua própria morte. Isso fez com que seu túmulo virasse um ponto de romaria.
A visita virou tradição e todos os anos, na data de sua morte, o cemitério de Passo Fundo recebe milhares de visitantes, que acreditam em milagres protagonizados por Maria Elizabeth.
“Pode ver que eu estou com a mão tremendo, estou com Parkinson, e melhorei bastante. Prometi trazer uma rosa com a mão que tinha problema, e estou contente”, afirma o metalúrgico Ari Fiori.
“Minha mãe é muito devota dela, ela está há cinco anos em uma cadeira de rodas, mas nunca vai dormir de noite sem antes fazer a oração à Maria Elizabeth. Então, hoje eu vim trazer essa rosa para ela, e agradecer todas as graças que já recebi”, afirma a agricultora Maria Lúcia Pereira.
Apesar de Maria Elizabeth não ter sido reconhecida como santa pela igreja Católica, são inúmeros casos de graças atribuídos a ela. A igreja pede, inclusive, que os fiéis relatem se receberam alguma graça, para reunir documentos que possibilitem o pedido de beatificação da menina.
“Escreva esse fato. Entregue na prefeitura, no tribunal eclesiástico de Passo Fundo, nos fundos da catedral, no quarto andar… e poderemos encaminhar o processo de beatificação de Maria Elizabeth”, afirma o padre Darcy de Carli.
Túmulo da menina que teria previsto a própria morte há 51 anos